terça-feira, 22 de junho de 2010

E o Bazar "Casa d'O Shea" continua virtualmente

Monóculo "Vê Joyce"
R$2,00
gombh@uol.com.br
Camisa "Minha AH! Cabeça cai!
R$50,00
gombh@uol.com.br
Copo "Beba James Joyce"
R$5,00
gombh@uol.com.br
"Colar Colagem" Inspirado em James Joyce
R$35,00
gombh@uol.com.br
Balas Leia James Joyce
R$2,00
gombh@uol.com.br
Boneca Molly Blooms
R$ 25,00
gombh@uol.com.br

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fotos do evento no Museu Inimá de Paula

Alice apresentando a programação do Bloomsday 2010
(Foto de Hugo Honorato)
Palestra de Madga Velloso (James Joyce x Lewis Carroll)
(Foto de Hugo Honorato) Museu Inimá de Paula
(Foto de Marco Vieira) Barraca informativa da Irlanda e Joyce
(Foto de Hugo Honorato) Exposição "Alicinações" de Adriana Peliano
(Foto de Hugo Honorato)
Apresentação do Grupo Ü e convidados
(Foto de Hugo Honorato)
Bazar Casa d'O Shea
(Fotos de Marco Vieira)
Bazar Casa d'O Shea
(Fotos de Hugo Honorato)








sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Bloomsday continua... mesmo com BrasilxCoréia

Entrada do Museu Inimá de Paula
Livros disponíveis para leitura no Bloomsday 2009
Jonnatha lendo James Joyce para a Rede Minas
Almoço no Bem Natural (apoiador do Bloomsday 2010)





quinta-feira, 10 de junho de 2010

Item do Leilão Bloomsday 2010

Conseguimos recuperar a Carteira de Identidade de James Joyce, que será leiloada no dia 16 de junho, durante as comemorações do Bloomsday 2010.





quarta-feira, 9 de junho de 2010

E a produção continua...

Meias da Irlanda
Luciano Gondim
Almofada "quem me ama, me dama, me doma, ai de mim..."
Texto da obra Finnegans Wake
Jonnatha Horta Fortes
"Boneca Molly Bloom"
Fabrício Trindade
"Bolsetas de Joyce"
Lúcio Honorato
"Camisas James Joyce"
Marco Vieira

terça-feira, 8 de junho de 2010

Lewis Carrol / Nonsense / James Joyce

LEWIS CARROLL: HOMENAGEM AO NONSENSE
Um diálogo entre a anticrítica de Augusto de Campos
e a metalinguagem de Abelardo Morell (ilustrações)
Mais de cem anos de mau-senso nos separam
da poesia nonsense
criação do humor inglês vitoriano -
de autores pretensamente inofensivos
"para crianças":
edward lear - the book of nonsense (1846)
nonsense songs, stories, botany and alphabets (1871)
(cem anos!)
lewis carroll - alice's adventure in wonderland (1865)
and through the looking-glass (1872)

cem anos

"a mais curiosa de todas as reversões da grande época vitoriana
da mecanização e da alta compostura moral
foi a contra-estratégia
de lewis carrol e edward lear
cujo nonsense acabou por se mostrar
extraordinariamente duradouro."
(mcluhan, understanding media)

sem anos
"how unpleasant to know mr eliot",
o reverendo eliot.
mas o eliot com sal de 1910-30
antes da quarta-feira de cinzas
já sabia ler lear
"how pleasant to know mr lear"

lettuce! o lettuce!
let us, o let us,
o lettuce leaves
o let us leave this three and eat
lettuce, o let us, lettuce leaves!

alface! ó alface!
faça ó faça,
ó alface, final,
que se faça o nosso al-
moço, face a face, ó alface!
(lear, em the history of the sevenguinea pigs)

e o finnegans wake acordou alguns adultos
para lewis carroll, lewd's carol,
lieto galumphantes, fotopornógrafo ninfantil,
inventor das palavras-portmanteau:
gritos + silvos = grilvos.

a poesia concreta faz voltar
o precursor dos caligramas
no poema tom-&-jerry
em forma de cauda
de alice no país das maravilhas
e os já concretos doublets (1880):


B L A C K
b l a n k
b l i n k
c l i n k
c h i n k
c h i n e
w h i n e
W H I T E


jogo sério joco-sério
"curiosa mathematica"
onde as palavras opostas devem ser obtidas
com o menor número de paavras interpostas
diferindo entre si
por uma letra


yet what are all such gaieties to me
whose thoughts are full of indices and surds

X2 + 53 + 7x
=11/3

mas que são essa festas para mim que quis
meus pensamentos em incógnitas imersos

X2+ 53 + 7x

= 11/3

(Lewis Carroll, fantsamagoria, quatro enigmas)


"matemático contemporâneo de calr maxwell,
lewis carroll era tão de vanguarda
que já tinha conhecimento
das geometrias não euclidianas
que começavam a aparecer no seu tempo.

em alice no país das maravilhas

ele deu aos confiantes vitorianos

um jocoso antegosto
de espaço-tempo eisteiniano".

(mcluhan, understanding media)


"que grande coisa

se pudéssemos aplicar essa regra aos livros!
você sabe

para achar o mínimo múltiplo comum

eliminamos uma quantidade

sempre que ela ocorra

exceto no termo em que ela é elevada

ao maior valor possível.

assim, teríamos que apagar
todos os pensamentos registrados

salvo na sentença que fossem expressos

com a maior intensidade."

a dama riu alegremente.

"temo que alguns livros
seriam então reduzidos a papel

em branco" disse ela.

"sim, seriam. muitas bibliotecas

ficaríam terrivelmente diminuídas

em volume.

mas pense só no que elas ganhariam

em qualidade!"

"e quando viajarmos por eletricidade -

se é que eu posso me aventurar a desenvolver

sua teoria -

teremos folhetos no lugar de livretos

e o crime e o casamento

virão na mesma página".

(lewis carroll, sylvie and bruno)


non multa sed multum


a primeira coletânea
de poemas concretos de ronaldo azeredo
em noigandres 3 (1956)

se chamava

mmc


e há os poemas
não traduzidos ou mal

traduzidos

nas desventuras de alice

através das "adaptações" brasileiras para crianças:


além do jabberwocky

(jaguadarte)

pré-joyceano

e do poema-cauda
pré-caligrâmico


o recado aos peixes
não sermão sibilino

que termina em

suspenso


a sopa de tartaruga

q os soluços da "falsa tartaruga"

solucionam em novas rimas:

who would not give all else for two p

ennyworth only of beautiful soup?

quem não daria tudo só pa
re beliscar essa bela sopa?

(isoformismo)

i am the eggman, they are the eggmen - i am the walrus

quando disseram a john lennon
que a sua rposa lembrava ulysses
ele respondeu
que nunca tinha lido joyce
sua única influência literária era
lewis carroll

projeto de uma bíblia para crianças:
"o livro deveria ser de tamanho portátil
com uma capa bem atraente
impressão clara e legível
e acima de tudo com muitas
figuras, figuras, figuras."
(lewis carroll, sylvie and bruno, prefácio)

"lewis carroll olhou através do espelho
e encontrou uma espécie de espaço-tempo
que é o modo normal do homem eletrônico.
antes de einstein, carroll já havia penetrado
o universo ultra-sofisticado de einstein.
cada momento, para carroll, tinha o seu
próprio espaço e o seu próprio tempo.
alice cria o seu próprio espaço-tempo.

einstein, e não lewis carrol,
achava isso espantoso."
(mcluhan, entrevista, 1967)

lear: "splendidophoropherostiphongious!"

"nonsense!", disse o crítico.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Bastidores do "Bazar de Joyce"

Fabrício costurando as Bonecas "Molly Bloom"
Gustavo lavando o acetato para fazer stencil de Joyce em meias
Lucio produzindo as "Bolsetas de Joyce"




"Alicinações" - Palestra de Adriana Peliano no Bloomsday 2010

Alice, entendida aqui como o caos-cosmos definido a partir das duas Alices de Lewis Carroll: Alice no país das Maravilhas (1865) e Através do espelho e o que Alice encontrou lá (1872), ainda é um grande enigma. Paradoxo, nonsense, jogo, labirinto. O País das Maravilhas e o País do Espelho não são espaços geográficos, construídos dentro de uma topografia linear e contínua, mas de quebra-cabeças, tabuleiros, espelhos, rupturas e deslocamentos. O universo se expande, se comprime e se inverte enquanto Alice perde e procura sua identidade, prestes também a perder a cabeça. Enquanto isso ela se move no terreno movediço da linguagem que se desmonta e revela suas armadilhas lógicas e semânticas.

Se o texto é assim, por que as suas ilustrações são em geral tão literais e unívocas? A proposta da pesquisa Alicinações foi portanto a de ilustrar novamente as duas Alices, operando uma nova relação entre texto e imagem, na busca de uma aproximação de Alice em sua maior complexidade. Tendo como referência a obra de Deleuze, Lógica do Sentido, a pesquisa desenvolveu-se em duas etapas: dos corpos em profundidade aos acontecimentos de superfície. Corpos em profundidade, os personagens das duas obras foram construídos através de montagens com objetos diversos, segundo seus atributos lógicos, nomes, significados incorporados pelo uso e características formais.

Na segunda etapa os personagens criados foram então fotografados e digitalizados, e os acontecimentos de superfície foram desenvolvidos através de computação gráfica. Buscou-se recriar através de imagens, a lógica e o sentido do texto, abrindo assim o leque de referências e possíveis leituras para os diálogos, personagens, situações e espaços imaginários propostos nas duas obras. As ilustrações foram elaboradas através de colagens a partir das fotografias dos personagens, entre outras tantas possibilidades. Também foram utilizadas as ilustrações originais de Tenniel, segundo novas relações de intertextualidade. Como um jogo multifacetado de espelhos, refletindo diferentes possibilidades de leitura da obra segundo diferentes contextos históricos e culturais.

Jogos de linguagem, paradoxos lógico - semânticos, enigmas, múltiplos significados. Como num grande jogo, o objetivo é desnudar relações imprevistas, desvendar lógicas implícitas, repropor enigmas e paradoxos.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Produção intensa para o Bazar de Joyce

A produção de objetos para o bazar de Joyce continua intensa. Confira mais algumas obras que estarão a venda no Bloomsday 2010. (Dia 16 de junho, no Museu Inimá de Paula - BH/MG).

Caixa "Let's Laugh it up"
Inspirada na obra de James Joyce"
Ione de Medeiros
Caixa "Love James Joyce"
Inspirada nas cartas eróticas de James Joyce à Nora Barnacle
Ione de Medeiros

Almofada Molly Bloom

Texto da obra Finnegans Wake
Jonnatha Horta Fortes
Camisa "Minha AH! cabeça cai!"
Texto da obra Finnegans Wake, de James Joyce
Ione de Medeiros